quem eu sou... e quem eu quero ser...
talvez essas coisas sejam as mais difíceis de responder...
até porque as coisas mudam sem parar, as pessoas mudam sem parar, os caminhos mudam sem parar...
pra você saber quem é, só precisa ao menos saber o que não é... você pode não saber direito o que quer, mas deveria saber exatamente o que não quer... isso te ajuda muito...
Eu não quero ser aquela, que não descalça os pés do salto, e o troca por um chinelo... e que ainda, troca o chinelo, pelos pés nus a tocar a terra, a tocar a água...
Eu não quero ser aquela, que não tem tempo pra perder, pra viver, pra nada, pra tudo...
Eu não quero ser feliz, quando as pessoas dizem que é época de ser feliz...
Eu não quero ser feliz só depois, quero ser feliz durante...
Eu não quero ser aquela que se esconde do sol pela manhã, que corre da chuva, pra não se molhar, e que teme tempestades...
Eu não quero dominar, nem ser dominada...
Eu não quero qualquer amor, quero uma grande amor, o meu amor...
Eu não quero chamar qualquer sentimento, qualquer desejo, qualquer vontade de amor, porque muitos deles são passageiros, e o amor não é fulgaz quanto a beleza... e ele não se vai tão rápido, assim como não chega tão apressado...
Eu não quero ser o sal dos olhos de alguém...
Eu não quero ser capaz de tudo, por algo, mas capaz de fazer o necessário para conquistá-lo, eu não quero dar a minha vida, por algo menos valiozo que ela...
Eu não quero acordar todos os dias, e ter a obrigação de ser sempre a mesma, de sorrir do mesmo modo, de me vestir do mesmo modo, de pentear igualmente e sempre os cabelos, e calçar as mesmas responsabilidades e obrigações...
Eu não quero sempre o mesmo cheiro, o mesmo sabor, a mesma cor, o mesmo brilho...
Eu não quero confusões de cheiros, gostos, cores e brilhos...
Eu não quero precisar, mas precisar sem querer...
eu não quero estar só, sempre só... mas não quero estar sempre acompanhada...
Eu não quero precisar esconder o que sinto, o que gosto, aquilo que evidentemente transborda de mim... Eu também não quero mostrar tudo, não pra todo mundo...
Eu não quero que se metam tanto nas minhas escolhas, porém também não quero me meter nas escolhas dos outros...
Eu não quero brigar por coisas bobas, não quero chorar quando não preciso, não quero sorrir sem vontade, nem me desesperar quando não deveria...
Não quero fazer uma dieta que me prive do meu precioso chocolate, das minhas receitas cheias de queijo, e de tudo mais que não é considerado bom e que me faz bem...
Eu não quero parar, estacionar, atolar, a não ser que seja hora de parar... só pra tomar fôlego e descansar... e depois retomar... quem pára um pouco, quer parar mais, quer parar sempre... quem pára sempre, esquece porque caminhar, e quem se esquece o porque de estar fazendo algo, não vê sentido no que faz e logo perde as esperanças... parar é preciso, desistir de continuar é pra sempre...
Eu não quero ser tantas coisas mais, e poderia continuar a escrever sem fim... e afinal percebi que sei muito de mim, e mesmo que ainda não saiba o que serei, por vezes sei o que não serei, e é o suficiente pra mim... pois não sendo o que não quero, serei bem mais, aquilo que quero ser, aquilo que sou sem tantas certezas...
Milene Maureen
talvez essas coisas sejam as mais difíceis de responder...
até porque as coisas mudam sem parar, as pessoas mudam sem parar, os caminhos mudam sem parar...
pra você saber quem é, só precisa ao menos saber o que não é... você pode não saber direito o que quer, mas deveria saber exatamente o que não quer... isso te ajuda muito...
Eu não quero ser aquela, que não descalça os pés do salto, e o troca por um chinelo... e que ainda, troca o chinelo, pelos pés nus a tocar a terra, a tocar a água...
Eu não quero ser aquela, que não tem tempo pra perder, pra viver, pra nada, pra tudo...
Eu não quero ser feliz, quando as pessoas dizem que é época de ser feliz...
Eu não quero ser feliz só depois, quero ser feliz durante...
Eu não quero ser aquela que se esconde do sol pela manhã, que corre da chuva, pra não se molhar, e que teme tempestades...
Eu não quero dominar, nem ser dominada...
Eu não quero qualquer amor, quero uma grande amor, o meu amor...
Eu não quero chamar qualquer sentimento, qualquer desejo, qualquer vontade de amor, porque muitos deles são passageiros, e o amor não é fulgaz quanto a beleza... e ele não se vai tão rápido, assim como não chega tão apressado...
Eu não quero ser o sal dos olhos de alguém...
Eu não quero ser capaz de tudo, por algo, mas capaz de fazer o necessário para conquistá-lo, eu não quero dar a minha vida, por algo menos valiozo que ela...
Eu não quero acordar todos os dias, e ter a obrigação de ser sempre a mesma, de sorrir do mesmo modo, de me vestir do mesmo modo, de pentear igualmente e sempre os cabelos, e calçar as mesmas responsabilidades e obrigações...
Eu não quero sempre o mesmo cheiro, o mesmo sabor, a mesma cor, o mesmo brilho...
Eu não quero confusões de cheiros, gostos, cores e brilhos...
Eu não quero precisar, mas precisar sem querer...
eu não quero estar só, sempre só... mas não quero estar sempre acompanhada...
Eu não quero precisar esconder o que sinto, o que gosto, aquilo que evidentemente transborda de mim... Eu também não quero mostrar tudo, não pra todo mundo...
Eu não quero que se metam tanto nas minhas escolhas, porém também não quero me meter nas escolhas dos outros...
Eu não quero brigar por coisas bobas, não quero chorar quando não preciso, não quero sorrir sem vontade, nem me desesperar quando não deveria...
Não quero fazer uma dieta que me prive do meu precioso chocolate, das minhas receitas cheias de queijo, e de tudo mais que não é considerado bom e que me faz bem...
Eu não quero parar, estacionar, atolar, a não ser que seja hora de parar... só pra tomar fôlego e descansar... e depois retomar... quem pára um pouco, quer parar mais, quer parar sempre... quem pára sempre, esquece porque caminhar, e quem se esquece o porque de estar fazendo algo, não vê sentido no que faz e logo perde as esperanças... parar é preciso, desistir de continuar é pra sempre...
Eu não quero ser tantas coisas mais, e poderia continuar a escrever sem fim... e afinal percebi que sei muito de mim, e mesmo que ainda não saiba o que serei, por vezes sei o que não serei, e é o suficiente pra mim... pois não sendo o que não quero, serei bem mais, aquilo que quero ser, aquilo que sou sem tantas certezas...
Milene Maureen
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