quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tristeza batendo a porta, eu sei que ela sempre volta, é uma brechinha por debaixo da porta e ela se instala... Bom, é hora de curtir um pouco da melancolia...
Estou me esgotando, e esses é um daqueles dias que você se pergunta pra que?
Amanhã isso passa eu sei, mas hoje não...
Esgotou... Cessou... Os que torcem contra sorriem, mas não vai durar...
Vazios... Estou tendo outra chance pra fazer diferente e não posso pegar o mesmo caminho...
Peito meu, lateja, arranco-lhe de mim e jogo ao relento...
Eu nem sei porque me sinto assim... Nem como mudo tudo tão rápido e me irrito... amargo...
Mas não vou reclamar não, não é isso, só quero falar um pouco a respeito, da minha única parte boa, que aparece apenas quando estou cansada...
Escrevo coisas que ninguém lê, apenas para mim mesma não esquecer...
Que houve um tempo que eu não precisava me armar, se eu apenas soubesse amar...
Amor, tão pobre amor, desperdiçado, que hoje eu nem sei o que fazer dele, então jogo fora...
Ninguém vai chegar perto, ninguém vai me tocar, ninguém vai...
Eu não quero mais essas mãos vazias...
Essas pessoas rasas...
Tá tudo errado e eu não posso fingir que não me importo...
Não é justo...
Só porque agora o controle está nas minhas mãos não significa que posso fazer o que eu quiser...
Solidão cada vez mais, mais necessária...
Eu não amo ninguém, eu não quero ninguém, e só assim me sinto bem...
Cansada demais pra não sentir mais vontade de chorar...
É normal chorar as vezes, mas eu sequei...
Isso é tão triste... mas nunca passa disso...

Milene Maureen

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