terça-feira, 5 de agosto de 2008

estou viva...

chuva não pare de cair, agora que começou, a se entender, que por motivo nenhum, o frio deveria cessar, e a água esconder teu encanto...

medo dos trovões eu já tive, hoje apenas temo não ouvi-los mais com tal intensidade...

esse tremor, e essa vertigem, não passará por agora, tudo que sei é aquilo que sinto, e sei que o sono não chegará hoje a noite, pq o que sinto não me deixa descansar...

continue aqui pra saber que estou viva, caindo sobre mim, eu posso sentir, posso me sentir, e agora que ninguém pode me ver, eu estou a olhar uma rua vazia, cheia de lembranças, um rastro lavado pela agua, e dali lagrimas e gotas do céu se misturam e vc não pode destingüilas...

o fogo vai se encharcando mas mantendo reluzente um pequeno fio de esperança, que vai trilhando um pequeno caminho entre as arvores e os raios do sol que está a nascer...

eu pararia o tempo alí, de que mais preciso?

as vezes o único objetivo que anseio é o de fazer algo sem qualquer objetivo, eu gostaria de pular, mas eu não sei voar...

e quando alcançar o chão gostaria de não quebrar as expectativas, e não precisar sangrar pra saber que se está viva...

mas por enquanto a ilusão de deitar a cabeça no travesseiro e não pensar em nada já bastaria...

porque é mais dificil viver, quando se descobre que está viva...

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